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Conceito
de
Trabalho

“Método de Desenvolvimento

Artístico do AtorAtriz

do CTE”

Processo experimentado e desenvolvido durante os 20 anos de trajetória da CiaTeatro Epigenia, com vários espetáculos que conquistaram sucesso de público, crítica e ainda indicações a prêmios em diversas categorias no eixo RJ/SP. O estudo e desenvolvimento da arte de interpretar sempre foi o objetivo central nos trabalhos da companhia criada por Gustavo Paso.

 

Em uma entrevista na Revista “Bravo!” ele afirmou:


"não há tecnologia superior ao ator, e é em função dessa afirmação que trabalhamos fundo, e incansavelmente dedicados, a coloca-los em cena plenos, íntegros, loucos, sábios... e prontos!"

 

No que consiste as bases que dão sustentação ao método de trabalho?

A busca da vontade. O personagem não tem só uma vontade, ele tem várias. O personagem - em sua inteireza - é contraditório.

O ator está no palco para comunicar a peça ao público. Esse é o começo e o fim de seu trabalho. Para fazer isso o ator precisa de uma voz poderosa, uma boa dicção, um corpo disponível e a compreensão da totalidade de seu trabalho.

O ator não precisa "se tornar" o personagem. Essa idéia não significa nada. Não há personagem durante o período de ensaios. Existem apenas algumas frases em uma folha. Existem algumas linhas de diálogo que devem ser ditas pelo ator. O que ele se tornará ao final do período de ensaios é o que importa. Ensaiar é gerar possibilidades.

Se assim não fosse, mandaríamos os atores decorarem o texto e os levaríamos para a cena, simplesmente como guardas de trânsito que direcionam carros para esquerda e direita, evitando que se choquem. Quando o ator experimenta o caminho da “simplicidade” e diz seu texto na tentativa de alcançar o objetivo sugerido pelo autor e/ou diretor, o resultado desse trabalho diário certamente chegará ao público.

É dele - o público - a responsabilidade de se “iludir”. Dessa ilusão maravilhosa nasce um personagem no palco.

"O teatro não muda,

o que muda é o espectador."

Para um interpretação atual

 

O tempo passa e o teatro - principalmente a interpretação - precisa acompanhar a evolução do mundo. O ser humano contemporâneo é tecnológico no pior sentido da tecnologia. Vivemos uma imensa e violenta transformação em nosso dia a dia, muito mais intensa do que somos capazes de perceber.

É necessário acompanhar essa transformação, pois quem muda é sempre o espectador. Este novo espectador nos obriga a mudar o teatro e, claro, nossa maneira de representar. Portanto ele nos obriga também a mudar nossa técnica.

As experiências de Gustavo Paso com textos de David Mamet, Arthur Miller e Harold Pinter sugeriram ao diretor que o espectador precisa de algo que ele acompanhe com o mesmo fervor de quando lhes foram apresentadas essas obras pela primeira vez. Uma época não tão distante no tempo, porém concebida para transgredir conceitos, tempos e idéias daquela época.

Por isso é necessário que o texto chegue “novo” ao espectador. É imperioso que o trabalho de adequação ao aqui/agora seja incansável.

Nesse ponto a TV e o Cinema levam vantagem, mas dificilmente lidam com clássicos e quando o fazem são obrigados a recorrer a uma adaptação.

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